Escola Estadual de Ensino Médio Cônego Albino Juchem

Possui área de terreno 5.977,00m2, sendo 2.710,12m2 de área construída. Dispõe de 42 salas de aula distribuídas em dois pavimentos, refeitório, biblioteca (que se encontra fechada em quase todos os turnos devido à falta de funcionários), ginásio, laboratório de ciências, auditório e ala administrativa e pedagógica. O educandário conta com 54 professores e 18 funcionários e o atendimento se dá nos três turnos.

O Ensino Fundamental Anos Iniciais acontece nos turnos manhã e tarde: 10 turmas com 215 alunos. O Ensino Fundamental Anos Finais, manhã e tarde: duas turmas de 6º ano, duas turmas de 7º ano, três turmas de 8º ano e duas turmas de 9º ano, totalizando 262 alunos.

O Ensino Médio se dá nos três turnos: Manhã - três turmas de 1º ano, três turmas de 2º anos e três turmas de 3º anos; Tarde - três turmas de 1º anos, três turmas de 2º anos e duas turmas de 3º anos. Noite - duas turmas de 1º ano, duas turmas de 2º anos e duas turmas de 3º anos com 687 alunos, totalizando 1.164 alunos.

A escola nasce de uma necessidade da comunidade de Venâncio Aires, atender crianças e adolescentes que estavam desassistidas em seu direito de educação. Em 1963, numa reunião de Pais e Mestres, foi comunicado aos pais e responsáveis que o Colégio Aparecida não aceitaria mais meninos no Curso Ginasial. Porém, o fato foi consolidado apenas dois anos depois, em 1965. A necessidade de se criar uma nova escola urgia. Então, os líderes da comunidade católica também foram convocados para uma reunião, a fim de encontrar uma solução definitiva.

A ideia da instalação da escola surgiu em 9 de junho de 1964, quando um grupo de senhores da comunidade (Luiz João Witz, Ireneu Lenz, Elígio Becker, Willibaldo Ertel, Willibaldo Lenz, Élio Lermen, Lauro Uhry, Avelino Klein, Antônio Pilz Netto, Orlando Fischer, Rony José Mylius, Albino Wazlawovsky, Artur Finckler, Alfredo Farinhas e Ariosto de Brito Pereira), preocupados, deram o primeiro passo: criar uma escola pública no centro da cidade que atendesse os meninos que queriam continuar seus estudos em Curso Ginasial. Isso, no entanto, não foi possível, pois as escolas estaduais precisavam atender alunos de ambos os sexos.

Uma coisa, no entanto, foi exigida: o diretor da nova escola deveria ser um padre. De fato, foi o que aconteceu. Pe. Eligio Becker foi o primeiro diretor, sendo seguido pelo franciscano Frei Alberto. Nesta criação, destacou-se a figura do Cônego Albino Juchem que sempre participou de tudo. Quando foi criada a Sociedade Escolar São Sebastião Mártir, que seria a mantenedora material da nova escola, Cônego Albino doou a área do terreno da Casa Paroquial desde o portão que dá acesso ao Pavilhão de Festas, da rua Tiradentes até a Visconde do Rio Branco e desta até a 1º de Março, onde se localiza o CAJ atualmente.

Mais tarde, a Mitra exigiu de volta o terreno entre as ruas Tiradentes e Visconde do Rio Branco e deu a escritura definitiva da área entre as ruas Visconde do Rio Branco e a 1º de Março ao estado. A luta inicial não foi nada fácil. Depois de muitas idas e vindas, através da Secretaria de Educação e da 3º Região Escolar com sede em Estrela, além de outros órgãos públicos, conseguiu-se a licença para o funcionamento da escola para 1965. Apesar disso, o Decreto Oficial da criação da escola ficou para 18/05/1965. Foram recrutados professores para o início das aulas: Antônio Pilz Neto, que veio de Rio Pardo; Ivo Fröhlich, de Não-Me-Toque, e os demais aqui de Venâncio Aires. Ainda havia outro problema a resolver, pois não existia prédio para o funcionamento das aulas.

No início, arrumou-se um lugar no depósito dos Tabacos Knies. Foi por pouco tempo. Conseguiu-se, então, uma sala de aula dentro do próprio Colégio Aparecida. Em 1966, passou para os pavilhões da Comunidade Católica e, mais para o fim da década de sessenta, ocuparam-se definitivamente as instalações que já estavam construídas. Tudo muito precário, mas o que interessava era o nível de estudo. O Estadual deveria ser uma escola de qualidade. Tudo sempre foi feito da melhor maneira possível para que o educando recebesse a devida formação intelectual e moral e assim ter as condições necessárias.

Datas importantes

• 18 de maio de 1965 – Decreto nº 17.307: criação do Ginásio Estadual Cônego Albino Juchem, de 5ª a 8ª série.
• 9 de dezembro de 1977 – Decreto de criação no. 26.270: aprovação da Escola Pública de 2º grau (Ensino Médio).
• 13 de abril de 1978: publicação da autorização de funcionamento nº 05036.
• 18 de fevereiro de 1986 – união das duas escolas: Escola Estadual de 1º Grau Cônego Albino Juchem e Escola de 2o Grau Cônego Albino Juchem.
• Março de 1986: instalou-se a 1ª série do Currículo por Atividade (Ensino Fundamental).
• Março de 1989: instalou-se a primeira turma de Pré-escola/ Nível B (Educação Infantil).
• A construção do Ginásio de Esportes da escola iniciou-se em 1989, sendo inaugurado em 7 de março de 1991. O mesmo possui 900 metros² distribuídos entre quadra de esportes, vestiário, bar e sala de reuniões para professores de Educação Física.
• 17 de dezembro de 2002 – inauguração de novas dependências: o auditório, o refeitório e a cozinha. Os dois primeiros foram novidade na escola, pois antes o refeitório era improvisado no pátio e corredores da escola. O auditório não existia e a cozinha funcionava de forma bastante improvisada.

Denominações do estabelecimento de ensino, ao longo do tempo

• Ensino Fundamental

Ginásio Estadual Cônego Albino Juchem: de 18/05/1965 a 29/12/1982

Escola Estadual Cônego Albino Juchem – 5ª a 8ª série: de 29/12/1982 a 28/12/1985

Escola Estadual de 1º Grau Cônego Albino Juchem: de 28/12/1985 a 18/02/1986

• Ensino Médio

Escola Estadual de 2º Grau de Venâncio Aires: de 09/12/1977 a 17/06/1982

Escola Estadual de 2º Grau Cônego Albino Juchem: de 17/06/1982 a 18/02/1986

• Unificação

Escola Estadual de 1º e 2º Graus Cônego Albino Juchem: de 18/02/1986 a 14/04/2000

Escola Estadual de Educação Básica Cônego Albino Juchem: de 14/04/2000 a 20/10/2016

Escola Estadual de Ensino Médio Cônego Albino Juchem: de 21/10/1016 até os dias atuais.

Eventos 

• Expo Caj - Expo Cajinha

• Show de talentos

• Dia da Família

• Semana Farroupilha

• Dia da Criança

• Natal

Símbolos da escola

• Bandeira
• Hino
• Eucalipto

Curiosidades

• O eucalipto foi escolhido como a ‘árvore símbolo’ da escola, pois o terreno onde hoje ela se localiza abrigava inúmeras árvores desta espécie. Além disso, ela simboliza a vida viçosa, forte, saudável, vibrante, que pulsa em cada espaço em cada pessoa que integra nossa comunidade escolar. 

• No início do funcionamento do Ensino Médio, a escola oferecia cursos técnicos tais como: auxiliar técnico de eletricidade, desenhista de publicidade e auxiliar de laboratório petroquímico.

Diretores ao longo dos anos 1965 a 2022

• Elígio Becker: de 01/02/65 a 21/03/66
• Eugênio Jacob Frelich: de 21/03/66 a 05/68
• Antônio Pilz Neto: de 05/68 a 28/02/72
• Antônio Luiz da Silva: de 28/02/72 a 03/04/78
• João Moacir Ferreira: de 03/04/78 a 30/04/79
• Maria Elisabeth Diettrich: de 14/09/79 a 01/02/81
• Eloá Terezinha Feix: de 30/04/79 a 17/06/86
• José Balduino Butzge: de 10/12/85 a 18/02/86
• Celi Lucia Dillenburg: de 17/06/86 a 15/12/88
• Maria Olímpia da Silva: de 15/12/88 a 14/12/92
• Clarice Dörr Heinen: de 15/12/92 a 31/03/93
• Iria Terezinha Helfer de Borba: de 01/04/93 a 29/12/97
• Heloísa Helena Seibt: de 30/12/97 a 29/12/01
• Maria Olímpia da Silva: de 30/12/01 a 22/07/2012
• Inês Lagasse Mayer: de 23/07/2012 a 07/11/2017
• Marisa Lisete Schwingel Hansel: de 08/11/2017 a 14/09/2019
• Cláudia Cristina Neumann: de 06/03/20 aos dias atuais

Composição da equipe diretiva em 2022:

Diretora: Cláudia Cristina Neumann
Vices-diretores:
Manhã – Patrícia Kolberg
Tarde – Marilda Alves Iansen
Noite – André Henckes
Financeiro – Fernanda Luft
Serviço de Supervisão – Daniela Fernandes e Marilda Alves Iansen
Serviço de Orientação – Adriana Marquetto Beati e Patricia Kolberg

Turmas

Atual diretora - Cláudia Neumann

Elígio Becker - primeiro diretor

Produzido por alunos das turmas de 41 e 42 do 4º ano do Ensino Fundamental da Escola Estadual de Ensino Médio Cônego Albino Juchem, este conteúdo é uma das produções do desafio Minha Escola na História, promovido pela Folha do Mate e o portal Venâncio na História. O desafio, que mobilizou 23 turmas de escolas públicas e privadas de Venâncio Aires, tinha como objetivo mobilizar as instituições de ensino a escreverem reportagens que relatassem a história do educandário e possa servir de pesquisa para alunos e a comunidade em geral. As professoras que coordenaram o trabalho foram Janaina Nieland e Mara de Andrade.