A Escola Estadual de Ensino Fundamental Cristiano Bencke está localizada em Centro Linha Brasil, Quinto Distrito do município de Venâncio Aires.
Atende alunos da própria localidade e também alunos provenientes de Linha Marechal Floriano, Linha Antão, Linha Arroio Grande, Linha Brasil, Linha Isabel, Linha Saraiva e Linha Esperança
Os primeiros imigrantes interessados em alfabetizar seus filhos, na época pagavam um professor particular, que por muitos anos atendeu as necessidades. Com o aumento do número de alunos o local utilizado não suportava a demanda, sendo assim, os pais se reuniram e conseguiram uma área de terras com a finalidade de construir uma Escola Pública.
Criada em 29 de julho de 1953 a Escola Rural de Centro Linha Brasil, conforme Decreto nº 4.094, Diário Oficial de 30 de julho de 1953, iniciou suas atividades numa igreja da localidade com o primeiro diretor Ivan James de Böhr. Logo depois em 1954 a escola passou para o antigo Salão Pilz da comunidade. Posteriormente, em 1957 lançou-se a pedra fundamental para a construção de um dos prédios, onde hoje ainda funciona a escola. A Escola Estadual de Ensino Fundamental Cristiano Bencke foi a primeira escola construída na zona rural do município de Venâncio Aires.
O terreno onde está construída a escola possui uma área de 8.830,24m², foi doado por Ricardo Theodoro Pilz e sua esposa à Prefeitura Municipal de Venâncio Aires.
Em 11 de julho de 1968, conforme decreto nº 19.161 do Diário Oficial de 11 de julho de 1968, a escola passou a denominar-se Escola Rural Cristiano Bencke, nome este escolhido em homenagem ao primeiro imigrante a fixar residência nesta localidade.
Através do Decreto de Reorganização nº 28.227 de 05 de fevereiro de 1979, conforme Diário Oficial de 14 de fevereiro de 1979, a escola passou a ser denominada Escola Estadual de 1º Grau Incompleto Cristiano Bencke.
Com a autorização de funcionamento da 6ª, 7ª e 8ª séries, conforme portaria nº 7.701 de 28 de fevereiro de 1984 e Portaria nº 5.710 de 08 de abril de 1985, respectivamente, a escola passou a denominar-se Escola Estadual de 1º Grau Cristiano Bencke.
Conforme apostila nº 00200 de 23 de setembro de 1997, transfere a manutenção da Escola Estadual de 1º Grau Cristiano Bencke para o município de Venâncio Aires, passando a denominar-se Escola Municipal de 1º Grau Cristiano Bencke.
A Lei Municipal nº 2.537 de 31 de dezembro de 1998, denomina Escola Municipal de Ensino Fundamental Cristiano Bencke a Escola Municipal de 1º Grau Cristiano Bencke.
Em 29 de dezembro de 1999, conforme portaria Ato/SE 00305 transfere a manutenção para o Estado do Rio Grande do Sul, sob jurisdição da 6ª Coordenadoria Regional de Educação e designa Escola Estadual de Ensino Fundamental Cristiano Bencke a Escola Municipal de Ensino Fundamental Cristiano Bencke.
Conforme parecer nº 1.194/2001, foi autorizado o funcionamento da Educação Infantil para a faixa etária de 04 a 06 anos, porém a escola não oferece este atendimento, conforme Legislação Vigente.
A Escola Estadual de Ensino Fundamental Cristiano Bencke oferece Ensino Fundamental de Nove Anos, nos dois turnos, manhã e tarde, tendo 129 alunos e seu quadro docente conta com 14 professores e quatro funcionárias. Conta atualmente com serviço de direção (Raquel Elisabete Schmidt), vice-direção (Cristina Stein Padilha), supervisão escolar Patrícia Inael de Borba Manganelli, secretária, merendeira e servente. Atualmente os profissionais do corpo docente possuem curso superior completo na área da educação e alguns com cursos de pós-graduação e mestrado. A escola oferece formação continuada, horas de planejamento aos professores, reuniões pedagógicas e de unidocência de acordo com a orientação da mantenedora.
O espaço físico da escola compreende dois prédios. Nas dependências do primeiro estão a sala dos professores, secretaria, sala da direção, três salas de aula, laboratório de informática e dois banheiros adaptados.
No segundo prédio localizam-se duas salas de aula, biblioteca, cozinha, dois banheiros, banco do livro, sala de recursos (em processo de implantação), e um saguão que também é utilizado como refeitório.
A escola realizou projetos para resgatar a sua história. Com entrevistas realizadas com a Secretaria Ivete Ines Hickmann Lahr, integrante da comunidade e ex-aluna Selmira Klamt e ex-diretora e aluna Clécia Bencke Jantsch relataram que muitos alunos se deslocavam para a escola a cavalo, onde o morador vizinho da escola lhes oferecia um galpão para colocar os animais. Os alunos de longe como da localidade de Saraiva pernoitavam a semana inteira. Os alunos não tinham calçados, chegavam na escola e o professor os esperava com uma bacia de água quente para lavá-los em dias frios. Os alunos levavam sua própria merenda, muitas vezes pão com chimia. Nos sábados de manhã os alunos se encontravam na escola para limpar as salas e o pátio.
***********************************************************************************************************************************************************************************************************************
Produzido por alunos da turma de 4º ano da Emef Cristiano Bencke, este conteúdo é uma das produções do desafio Minha Escola na História, promovido pela Folha do Mate e o portal Venâncio na História. O desafio, que mobilizou 23 turmas de escolas públicas e privadas de Venâncio Aires, tinha como objetivo mobilizar as instituições de ensino a escreverem reportagens que relatassem a história do educandário e possa servir de pesquisa para alunos e a comunidade em geral.
QUIZ | Escola José Duarte de Macedo