Rua Osvaldo Aranha

Cortando o centro de Venâncio Aires, a Osvaldo Aranha é, sem dúvidas, uma das principais vias do município. Vem saber mais sobre esta importantíssima rua da Capital do Chimarrão.

 


 

Quem foi Osvaldo Aranha?

 

 

Talvez você conheça este nome pelas tantas ruas, avenidas, praças, dentro e até mesmo fora do Brasil. Existe, inclusive, um prato culinário que leva seu nome. E quem conhece sua história, entedende tamanhas homenagens.

Gaúcho, nascido no Baita Chão, na fronteiriça cidade de Alegrete, no ano de 1894, Osvaldo Euclides de Sousa Aranha, era formado em direito na Universidade Federal do Rio de Janeiro e desde jovem conheceu diversos países, abrigando mais conhecimentos para seu futuro. Chegou a lecionar direito em Porto Alegre, mas logo entrou para a política, ramo que viria ser seu "carro-chefe". Em 1925, foi intendente de sua terra natal, introduzindo o sistema de esgoto no município, e logo viria a ser deputado estadual e federal.

No final da década de 1920, ele se torna um dos principais nomes do Rio Grande do Sul, mas para entender isso, precisamos entender primeiro o contexto da época.

Neste período, ainda no "berço" do Brasil enquanto república, a presidência vinha no sistema "Café com Leite", onde o presidente era alternado entre os estados que tinham maior influência na economia nacional, São Paulo e Minas Gerais. Isso fazia com que os olhares e os investimentos ficassem voltados para esta região, esquecendo do resto do país. No final da década de 1920, com a Crise de 1929 nos Estados Unidos, o sistema começa a ruir e o descontentamento aumenta. No poder, estava o paulista Washington Luís, sistematicamente, a presidência seguinte deveria ser de um mineiro, mas os paulistas não concordavam e queriam eleger, o também paulista, Júlio Prestes, quebrando a ordem de sucessão, irritando os mineiros. Isto então, faz com que Minas Gerais apoie os "revolucionários" do Rio Grande do Sul e da Paraíba, estados que já vinham tentando dar a fim à "República Café com Leite". É lançada a candidatura do gaúcho Getúlio Vargas, então Governador do Rio grande do Sul, e de seu vice, o paraibano João Pessoa. Com suspeita de fraude por parte da oposição, Júlio Prestes é eleito, mas a Revolução de 30, só inicia após o assassinato de João Pessoa. Não se tem certeza sobre a causa deste assassinato do paraibano, há quem diga que ocorreu por fatos extraconjugais do político, mas a oposição "usou" deste ocorrido para acusar os paulistas. Com isso, inicia-se um conflito armado em Porto Alegre e em outras capitais, Vargas chega ao Rio de Janeiro, capital nacional da época, em 31 de outubro e em 3 de novembro finalmente assume como chefe do Governo Provisório.

Mas e o Osvaldo Aranha? Ele foi um dos nomes centrais da revolta para colocar seu coterrâneo e amigo, Getulio Vargas, na presidência, sendo um dos principais articuladores e mentores do movimento. Com a partida de Vargas rumo à capital nacional, Aranha foi líder do governo do estado por um curto período, apenas 18 dias. Já com Getúlio na presidência, o alegretense assume o Ministério da Justiça, e logo após, o da Fazenda e de Negócios Interiores. Foi um dos membros na elaboração da Constituição de 1934, mesmo período em que ele sai dos ministérios e assume como embaixador em Washington. Em 1938, assume como ministro de Relações Exteriores, pouco antes de eclodir a Segunda Guerra Mundial. Ao fim do governo Vargas, Osvaldo Aranha se afasta da política, mas não demorou a retornar. Em 1947, foi nomeado chefe da delegação brasileira na ONU, cargo que deixou no mesmo ano. Voltaria a ser ministro da Fazenda no segundo mandato de Vargas, cargo que ficou até o suicídio de seu velho amigo, em 1954.

Enquanto representante brasileiro na ONU, teve grande importância, mesmo em um curto espaço de tempo. Se tornou o presidente da II Assembleia Geral da ONU, justamente aquela que votou para a partição da Palestina. Esta votação, para dividir o território palestino em duas nações, não era bem vista por todos, mas isso deixa o trabalho do gaúcho mais marcante. Com diálogo, persuasão e domínio nas negociações, a proposta foi aprovada, criando assim, o Estado de Israel, com a ideia de "quem está na terra, é que tem a posse da mesma". Este feito, lhe concedeu uma indicação ao Prêmio Nobel da Paz, em 1948. Além disso, é uma das teorias para os diplomatas brasileiros serem os primeiros a discursar nas Assembleias da ONU, tradição que dura até hoje. 

Em 27 de janeiro de 1960, Osvaldo Aranha faleceu em sua residência no Rio de Janeiro, vítima de um colapso cardíaco. O Brasil se despedia de um dos maiores diplomatas de sua história.

 

Rua Osvaldo Aranha, a "principal" 

 

 

A Rua Osvaldo Aranha é, desde os primórdios da cidade, uma das vias mais importantes da cidade, e com o passar dos anos e da urbanização, este logradouro virou local de inúmeros pontos comerciais, residenciais e culturais, além de estar presente, de forma fundamental, na história do município. Conforme Venâncio crescia, a Osvaldo Aranha evoluía junto. Ainda com sua aparência antiga, antes mesmo da Igreja Matriz, a Principal já estava presente no centro de Venâncio, com suas "vestes" de chão batido, quando ainda era chamada "28 de setembro". Este nome é uma homenagem à comunidade negra que contribuiu abundantemente no formação do vilarejo. Dia 28 de setembro é o Dia da Mãe Preta, uma reverência às mulheres escravizadas que eram obrigadas a amamentar os filhos dos senhores de escravos, além de ter sido em 28 de setembro de 1871, assinada a Lei do Ventre Livre, determinando que os filhos de mulheres escravas nascidos no Brasil a partir dessa data seriam livres A rua central da pequena cidade, era iluminada por sua extensão, por lampiões a querosene, acesos por Antônio José Fagundes, conhecido como Nico apenas, que era cunhado de Izidoro José Machado, o concessionário dos primeiros serviços de iluminação pública de Venâncio Aires, contrato iniciado em 1898. Esses primitvos e incandescentes lampiões, seguiriam por mais de uma década ainda.  

A antiga "28 de setembro", foi chamada assim, até 1930, quando foi batizada com o nome do diplomata alegretense. Curiosamente, houve vários ressábios pela população da época, pela legalidade deste novo nome, pois Osvaldo Aranha ainda estava vivo, e segundo a constitução, apenas pessoas já falecidas podem dar seus nomes a uma rua. Por ser uma das mais antigas - se não a mais antiga - de Venâncio, passou por diversas mudanças para acompanhar as evoluções da cidade. Até meados da década de 1940, possuía a primitiva forma de chão batido. Nesta época, recebeu uma cobertura de macadame em tom rosado, característica que rendeu o apelido de "cidade das ruas cor-de-rosa".  

Dentre os tantos acontecimentos que esta rua já viu, um deles foi uma corrida de automóveis, em 1938, onde os veículos partiam da Osvaldo Aranha, "pegavam" a General Osório rumo à Santa Tecla, ingressavam no "Corredor dos Gauer" em direção à Bela Vista, retornando à Principal pela Armando Ruschel. A via também abrigou históricos pontos da cidade, como a fábrica de facas de Aníbal de Borba, marido de Neli de Borba (Neli, mais conhecida por Dona Mimosa, fazia reportagens do município e mandava para o Correio do Povo, durante as décadas de 1930 e 1940, foi uma importante fonte de notícia local), a primeira Estação Rodoviária de Venâncio Aires (ao lado da Praça da Matriz), a rádio "Voz do Poste" (primeira emissora por som de Venâncio, criada pelo descendente de italiano Orwen Petinelli, possuía diversas caixas de som espalhadas pelos postes da cidade, onde espalhava as pincipais notícias e músicas da época) e a antiga Intendência Municipal (hoje Prefeitura do município). 

Um dos comércios mais antigos da cidade, a sapataria Pilz, existe desde 1904, conforme seus livros registradores, completando mais de, inacreditáveis, 120 anos de vida. Antônio Pilz fundou uma sapataria e selaria na 28 de setembro, onde ficou por um ano. de 1905 a 1924 mudou-se para a Linha Santa Emília (antiga Picada Grüner Jaeger), e após, retornou à "Rua grande". 

Logicamente, por estar no coração do município, são inúmeros seus prédios de destaque e ponto turísticos que ainda resistem ao repuxo do tempo. E é isso que faz da Osvaldo Aranha ser atemporal, ela une passado e presente, ancestral e a novidade, história escrita e hisória a ser contada. Quem nunca "desceu" a Osvaldo Aranha nos anuais desfiles cívicos do 7 de setembro, ou "subiu" a rua nos desfiles do dia 20 de setembro. Quantas folias carnavalescas esta rua viu passar, no ritmo das baterias. 

Iniciando na Rua Expedicionários, onde deixa de ser Avenida Imperatriz Dona Leopoldina, para se "batizar" Rua Osvaldo Aranha. Segue até a Rua Pedro Grünhauser, onde "deságua" na Avenida Flávio Menna Barreto Mattos, ou como é mais conhecida, Acesso Grão-Pará. Entre as ruas Jacob Becker e General Osório, a rua é renomeada como Largo do Chimarrão, fato que existe desde de maio de 2005, por uma iniciativa do Lions Club Melvin Jones, com objetivo de exaltar esta bebida símbolo do município. Inclusive, é comum, principalmente aos finais de semana, vermos grupos de famílias e amigos mateando ao longo do Largo do Chimarrão, ou como apelidamos, o Calçadão.

Praça Henrique Bender, a Praça Evangélica

A Praça Evangélica ou Praça da Bandeira, batizada de Praça Henrique Bender em homenagem a um dos líderes que a comunidade teve em Venâncio Aires, ocupa o quarteirão rodeado pelas Ruas Osvaldo Aranha, Voluntários da Pátria, Tiradentes e Travessa Pastor Menzel. O local é bastante arborizado, possui uma pracinha infantil, sanitários públicos, bebedouros, uma vasta ornamentação e alguns monumentos, como o Monumento da Bandeira, que lembra um espada apontada para o céu. Henrique Bender foi um professor e vereador que doou terrenos para a Comunidade Evangélica, com o fim de constuir a Igreja e a Casa Pastoral.

Praça Coronel Thomaz Pereira, a Praça da Matriz

Popularmente chamada de Praça da Matriz, em frente a Igreja de São Sebatião Mártir, a Praça Coronel Thomaz Pereira é recheada por grandes árvores que nos presenteiam com sua sombras, além de, como a Praça Evangélica, possuir banheiros, bebedouros e pracinha infantil. Possui um elegante chafariz, no coração da praça, como também vários monumentos, como o busto de Venâncio de Oliveira Ayres, o paulista que nomeia a cidade, uma cuia em lembrança ao Acendimento da Chama Crioula de 2012, um evento tradicionalista gaúcho estadual que a cidade sediou, uma enorme chaleira de metal, assim como o Chimarródromo, um símbolo presente há anos no centro da cidade, que é uma estrutura de metal, em formato de cuia, que fornece água quente e fria, ideal para reabestecer sua garrafa térmica ou sua garrafinha de água. Até a década de 1930, a praça era apenas uma área com grama e árvores, mas foi no mandato de José Ferreira da Silva Júnior (1932-1934) que a praça, com calçadas assimétricas, canteiros bem cuidados, brinquedos infantis, várias espécies de flores e árvores, além de um chafariz, foi devidamente construída. O coronel Thomaz José Pereira Júnior, nasceu em Santo Amaro, desde jovem teve participação como servidor público, sendo coletor estadual do município entre 1887 e 1889. Com a chegada da república, foi nomeado comandante da Guarda Cívica. Como delegado de polícia, teve participação em ações para manutenção da ordem em outras cidades. Em 1892, foi nomeado tabelião em Venâncio Aires. Uma das lideranças do Partido Republicano Rio-grandense (PRR) local, foi eleito intendente por três mandatos.

Alguns prédios históricos na Osvaldo Aranha

 

 

Quando falamos de história, esta rua tem muito para contar.

Um dos primeiros pontos de comércio da cidade, eram as casas comerciais, que vendiam, dentre tantas coisas, "secos e molhados", artigos de montaria, miudezas, itens de vestuário, tecidos, ferragens e ainda uns artigos bazar. No entanto, estes locais tinham muitos outros ofícios além de "apenas" vender seus produtos, eles serviam como ponto de encontro para a população, principalmente para quem vinha das áreas rurais. Os comerciantes, mais que meros negociadores, viraram banqueiros, líderes comunitários e futuros políticos. Eram eles que tinham as informações de outras terras, do mundo exterior, das novidades que chegavam, através do contato com os caixeiros-viajantes, com as notícias do porto, seja trazida por si próprio ou por um terceiro, como também pelos jornais que vendiam em suas propriedades. Dentre os primeiros comércios, a maioria se localizava na antiga Principal, podemos citar: a de Emílio Selbach, existente desde a década de 1920, logo abriu duas filiais, uma em picada Santa Emília, outra em Passo do Sobrado, ainda distrito de Rio Pardo; a de Antônio J. Fernandes & Borba, uma sociedade entre Antônio Joaquim Fernandes e Aníbal Antônio de Borba; outra casa foi a Casa Comercial Campos, de Manoel Mariante Campos, localizada na esquina com a rua Gen. Osório (hoje abriga o The Best Açaí); existiu as Casas Seibt, posse de Arthur Seibt, que com o tempo tornou-se, Supermercado Casa Seibt; e por fim, a loja Miscelânia (citada novamente a seguir), de João Kollet, possuía, além dos itens já citados, armas e munições, joias e instrumentos musicais.

Outro prédio antigo, que já foi uma cadeia, um Posto de Higiene Central (antiga denominação para posto de saúde) e a sede da Secretaria Municipal de Cultura e Esporte de Venâncio Aires, foi construído para ser residência de Arthur Selbach, uma família da antiga elite venâncio-airense. Inclusive, nesta mesma quadra, moravam Emílio e seus dois filhos, Osvaldo e Arthur, com casas próximas. O pai de Arthur, Emílio Selbach possuía uma fábrica de banha, onde hoje é a RGE.

Dentre os prédios históricos, também encontra-se o Edíficio Storck, onde funciona o Núcleo de Cultura de Venâncio Aires, o Nucva. O prédio foi construído em 1929 para ser, inicialmente, uma clínica médica, e que hoje, funciona como Museu do município, abrigando inúmeros documentos, fotos, livros e artigos em gerais em seu riquíssimo acervo. Um prédio que é atual e também tem seu destaque, é o Edifício Villagio, conhecido por "prédio redondo", que por seu formato arrendondado e inovador para a cidade, virou referência no centro do município. Além disso, a sede do Poder Executivo Municipal, a Prefeitura, está desde 1960 presente nesta rua, assim como a Secretaria de Educação e a Biblioteca Pública, sendo essas últimas, desde 1992. 

Bem em frente à Prefeitura, cruzando a "rua grande", encontrava-se um ponto muito conhecido pelos mais antigos venâncio-airenses, a Banca Big Bang, que iniciou seu funcionamento desde a década de 1930, um verdadeiro ponto histórico. Com o nome de "Banca Big Bang", funcionou por quase meio século, de 1947 até 2022, quando encerrou suas atividades.

Seguindo na Osvaldo Aranha, um pouco mais abaixo, mas ainda mesma quadra, habita um outro prédio centenário. Em 1917, se tornou casa do Sr. e da Sra. Assmann, sendo ela, uma parteira muito requisitada da época. Durante as obras do Hospital São Sebastião Mártir, que só foram finalizadas na década de 1940, improvisou-se dois "mini-hospitais" para receber os enfermos, um funcionava no prédio dos Assmann, com quartos com leitos e uma sala crúrgica, e o outro na residência ao lado, pertencente a João Kollet, este que, por sua vez, possuía um loja de artigos variados, na atual esquina das ruas Osvaldo Aranha e Reynaldo Schmaedecke, a "Loja Miscelânea". Nos fundos da casa de Kollet, criou-se seis peças, cortadas por um corredor, onde recebiam os doentes e grávidas em trabalho de parto. Neste "hospital improvisado", atuou um nome conhecido de Venâncio, o médico Reynaldo Schmaedcke, supostamente, ele pode ter sido um dos únicos (se não o único) médicos atuantes da cidade até 1930. Neste, a partir de 1985 até 2021, funcionou a Casa Culi Stertz, uma tradicionalíssima casa de tecidos de Venâncio. Em 2021, ela trocou seu endereço, mas permaneceu na histórica rua Osvaldo Aranha.

 

Enfim, a Rua Osvaldo Aranha é mais do que um traço no mapa de Venâncio Aires, ela é a espinha dorsal de uma cidade que pulsa história e tradição. Em seu chão, pisaram gerações que construíram o presente, e em suas edificações, o tempo se entrelaça entre o antigo e o novo. Abrigando prédios que contam histórias, praças que guardam memórias e sendo palco de encontros, celebrações e rodas de mate, ela se mantém viva, testemunha silenciosa da evolução da cidade. Mais do que uma rua, a Osvaldo Aranha é um elo entre passado e futuro, um símbolo cravado na alma venâncio-airense.

 

 

Glossário

Intendente: cargo de administrador de município, correspondente ao atual cargo de prefeito. Este cargo esteve vigente no país até 1930;

Café com Leite: sistema oligárquico de governo, que ocorreu na República Velha, até 1930, onde o Presidente do país era alternado entre os políticos dos estados de São Paulo e Minas Gerais. Seu nome faz referência aos dois produtos de destaque dos dois estados, o café (SP) e o leite (MG); 

Washington Luís: Washington Luís Pereira de Sousa (1869-1957), apelidado de "Paulista de Macaé", por, mesmo nascendo no Rio de Janeiro, ter construído sua história no estado de São Paulo, foi o último Presidente da República Velha, deposto pela Revolução de 1930;

Júlio Prestes: Júlio Prestes de Albuquerque (1882-1946), paulista de Itapetininga, foi o último Presidente eleito do República Velha, porém, foi impedido de assumir, pela Revolução de 1930, por ter sido uma eleição com suspeita de fraude;

Getúlio Vargas: Getúlio Dornelles Vargas (1882-1954), nascido em São Borja, foi Presidente do Brasil por dois mandatos, o primeiro de 1930 a 1945, e o segundo de 1951 a 1954. Há diversas opiniões sobre seus mandatos, mas são de seu governo a criação da Petrobrás e a consolidação das Leis Trabalhistas, sendo apelidado de "Pai dos Pobres". Contudo, também é lembrado pela sua ditadura, seus golpes e sua perseguição a seus opositores. Em 1954, ainda Presidente em exercício, suicidou-se no Palácio do Catete, sede do governo brasileiro;

Lions Club Melvin Jones: clube pertencente ao Lions Club International é uma organização internacional que busca atender à causas humanitárias e auxiliar as necessidades da comunidade. Foi fundado em 1917. nos Estados Unidos, por Melvin Jones. Entre as suas contribuições, estão a construção de hospitais e a prestação de ajuda em tragédias naturias, como enchentes e furacões. O primeiro Lions Club no Brasil, foi fundado por iniciativa de Armando Fajardo em 1952, no Rio de Janeiro.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

quiz sobre História das ruas de Venâncio