Igreja São Sebastião Mártir, um cartão postal de Venâncio

A Igreja Matriz São Sebastião Mártir é um dos principais pontos turísticos de Venâncio Aires e é considerada um cartão-postal do município. E não é por menos! Ela é a segunda maior igreja no estilo neogótico da América Latina. É menor, apenas, que a Catedral São João Batista, de Santa Cruz do Sul. As duas igrejas foram projetadas pelo mesmo arquiteto: o alemão Simão Gramlich. Ele também foi o arquiteto responsável pelo Edifício Storck, onde está o Museu de Venâncio Aires.

Mantida pela Paróquia São Sebastião Mártir, a igreja matriz sedia missas e fica aberta para visitação das 7h às 18h, diariamente. Por conta da beleza e da grandiosidade dela, muitas pessoas aproveitam o local como um cenário de fotos. Tomar chimarrão no gramado da igreja ou assistir a apresentações culturais em frente ao templo, na Travessa São Sebastião Mártir, também são hábitos comuns para os venâncio-airenses.

Além disso, a igreja matriz é uma referência para se localizar, afinal, está bem no centro da cidade, em frente à Praça Coronel Thomaz Pereira, conhecida como Praça da Matriz.

Mas, já parou para pensar como começou toda essa história?

Antes da igreja, existia uma capela no local. A construção da atual Igreja São Sebastião Mártir começou em 1929 – há quase um século. No dia 20 de janeiro, foi realizada uma grande celebração para a bênção da pedra fundamental (a parte inicial da construção), seguida de um almoço. Essa confraternização é considerada a origem da Festa de São Sebastião Mártir, que é a maior festa religiosa de Venâncio Aires.

Em 1934, as obras da igreja foram paralisadas. Na época, o prédio estava na altura do telhado. A igreja ficou sem as torres até 1952, quando a obra foi reiniciada. Em 1956, houve a inauguração já com as torres prontas e o relógio. Ao longo dos anos, foi realizada uma série de reformas e melhorias na igreja. Essas obras sempre envolveram a comunidade, em campanhas para arrecadação de recursos.

Glossário

Estilo neogótico: esse estilo de arte foi destaque entre o século XIX e começo do século XX. Ele trouxe de volta as características do estilo gótico da última fase da Idade Média (século XII-XIV) na Europa. Assim é considerado um revivalismo do gótico.

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